Ex-governadores mudam o padrão e miram Câmara dos Deputados em 2022
O Senado é a casa tradicionalmente buscada por ex-governadores, mas Lava Jato e mudanças na política impuseram uma nova realidade
atualizado
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O destino tradicional de um ex-governador na carreira política é o Senado. Entretanto, as mudanças causadas pela Lava Jato nas eleições e a importância de se ter uma bancada grande na Câmara dos Deputados inverteu essa lógica para diversos antigos governadores nas eleições deste ano.
São pelo menos 12 ex-governadores com chances de concorrer a uma vaga na Câmara. Em Minas Gerais, por exemplo, dois atingidos por investigações de corrupção estão nessa situação, o petista Fernando Pimentel e o tucano Aécio Neves, que tenta a recondução ao cargo. No Distrito Federal, também serão dois: Agnelo Queiroz e Rodrigo Rollemberg.
Os demais estados têm por enquanto apenas um ex-governador ventilado para a Câmara. Em São Paulo, José Serra aceitou não tentar novamente o Senado e ser puxador de votos na Câmara. No Rio de Janeiro, Anthony Garotinho buscará um mandato de deputado. No Rio Grande do Sul, a ideia do MDB é lançar Germano Rigotto, que no momento coordena o plano de governo da pré-candidata da sigla ao Planalto, a senadora Simone Tebet.
No Mato Grosso, Pedro Taques. No Maranhão, Roseana Sarney. No Paraná, Beto Richa. No Piauí, Wilson Martins. No Rio Grande do Norte, Garibaldi Alves Filho.
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