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Eurasia vê 65% de chance de Lula vencer e risco de motins na polícia

Em relatório para estrangeiros, Eurasia diz que são altas as chances de casos de violência política e de uma eleição contestada no Brasil

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Montagem de duas fotos de homens se olhando
1 de 1 Montagem de duas fotos de homens se olhando - Foto: Arte/Metrópoles

A consultoria Eurasia enviou para clientes estrangeiros, na noite de segunda-feira (18/7), um relatório em que considera elevadas as chances de ocorrerem episódios de violência política e uma eleição contestada no Brasil.

A Eurasia aponta que Lula tem 65% de chances de vencer a eleição, embora Bolsonaro possa ganhar pontos nas próximas semanas com o pacote de benefícios sociais que o governo conseguiu aprovar no Congresso.

Segundo a consultoria, é possível que a base de Bolsonaro conteste o resultado das eleições, motivada pelos confrontos do presidente com ministros do STF e pelas declarações do mandatário contra o voto eletrônico.

“Os períodos de maior risco serão depois do primeiro turno (2 de outubro) e do segundo turno (30 de outubro), com a possibilidade de haver protestos e/ou ataques a prédios governamentais — uma greve dos caminhoneiros também está no radar”, diz a Eurasia.

A consultoria ressalta que uma ruptura democrática é improvável e que os militares não têm condições institucionais para endossar um golpe, mas destaca que instabilidades poderão ser provocadas por policiais militares.

“Os governadores tomaram medidas para controlar as forças policiais nos últimos anos, e insubordinações diretas por oficiais parecem improváveis. Mas, em estados estratégicos, oficiais podem fechar os olhos em protestos, facilitando a escalada da violência”, afirmou a consultoria.

A Eurasia ainda considerou que os riscos para a segurança de Lula e de Bolsonaro são altos e avaliou que, diante do “cenário extremo em que um dos candidatos favoritos é morto, o escolhido para assumir o seu lugar provavelmente se beneficiaria de tal fenômeno”.

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A seguir, os candidatos à Presidência
Ciro Gomes, do PDT
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O primeiro turno da eleição para presidente da República está marcado para 2 de outubro de 2022

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A seguir, os candidatos à Presidência

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Ciro Gomes, do PDT

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Vera Lúcia, do PSTU

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Luciano Bivar (União Brasil) – Vencedor das prévias do partido, Luciano Bivar está oficializado como pré-candidato

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Pablo Marçal (PROS) – O empresário é pré-candidato à Presidência do Brasil pelo Partido Republicano da Ordem Social (PROS)

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