metropoles.com

Estudo defende ampliação do cashback na reforma tributária

Aumento do cashback não afetaria Lei de Responsabilidade Fiscal, diz estudo do Sindifisco Nacional e UFG; Senado debate reforma tributária

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Arthur Menescal/Especial Metrópoles
Foto colorida de uma conta de luz
1 de 1 Foto colorida de uma conta de luz - Foto: Arthur Menescal/Especial Metrópoles

Um estudo do Observatório Brasileiro do Sistema Tributário que será divulgado nesta sexta-feira (4/10) defende a ampliação do cashback, a devolução de impostos a pessoas pobres. A regulamentação da reforma tributária tem sido discutida no Senado, depois da aprovação pela Câmara.

A pesquisa foi feita pelo Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional) e pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Em julho, a Câmara aprovou um cashback de 100% para a CBS, imposto federal, e de 20% para o IBS, imposto estadual e municipal. O tema ainda pode ser alterado pelos senadores.

Os técnicos apontam que, no desenho atual, o cashback gera um “contrapeso ínfimo diante dos favores fiscais entregues aos estratos de renda superiores”. Ainda segundo o estudo, um incremento na devolução de impostos não afetaria a Lei de Responsabilidade Fiscal e tenderia a reduzir a carga fiscal do país.

“O aumento do cashback se trata de garantia constitucional orientada ao pétreo direito fundamental à igualdade e ao objetivo da República de erradicação das desigualdades sociais, ambos elementos de maior estatura jurídico-normativa do que as limitações fiscais prescritas em fontes inferiores, como a Lei de Responsabilidade Fiscal”, afirmam os pesquisadores do Sindifisco Nacional e da UFG.

“Resta ao Congresso aprofundar ao máximo a política pública de cashback, permitindo que corresponda a 100% dos valores de IBS/CBS em serviços e mercadorias consumidos por pessoas de baixa renda e que leve em consideração opressões de classe, raça e gênero”, conclui a pesquisa.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comGuilherme Amado

Você quer ficar por dentro da coluna Guilherme Amado e receber notificações em tempo real?