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Damares e Pazuello respeitavam mais, diz ex-diretor de Silvio Almeida

Leonardo Pinho, que comandava diretoria ligada ao Ministério dos Direitos Humanos, relatou à coluna assédio e ameaças de Silvio Almeida

atualizado

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Divulgação/Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania
Silvio Almeida
1 de 1 Silvio Almeida - Foto: Divulgação/Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania

Na entrevista que deu à coluna, com relatos de assédio moral e ameaças pelo ex-ministro dos Direitos Humanos Silvio Almeida, o ex-diretor da pasta Leonardo Pinho afirmou que sentia mais respeito e “uma institucionalidade mínima” nas relações com ministros do governo Jair Bolsonaro do que com Almeida no cargo. Os episódios denunciados por ele  envolvendo Almeida teriam ocorrido ao longo de 2023.

Leonardo Pinho citou ter participado de reuniões com os ex-ministros Damares Alves, da pasta de Direitos Humanos, e Eduardo Pazuello, da Saúde, e comparou essas ocasiões com a convivência com Silvio Almeida. “Nunca fizeram algo parecido comigo”, disse o ex-diretor sobre os bolsonaristas.

Na entrevista, ele relatou uma série de episódios em que Almeida o teria assediado moralmente e ameaçado. Pinho afirmou ter chegado a temer ser agredido pelo então ministro, além de problemas de saúde e choro. Agora, diz estar com medo.

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Leonardo Pinho e Silvio Almeida em agenda externa do Ministério dos Direitos Humanos
Leonardo Pinho e Silvio Almeida em agenda externa do Ministério dos Direitos Humanos
Leonardo Pinho em inspeção do CNDH a Lula na prisão, em 2019
Leonardo Pinho em evento com Lula em 2022
Leonardo Pinho em evento com Lula em 2022
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Leonardo Pinho e Silvio Almeida em reunião no Ministério dos Direitos Humanos

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Leonardo Pinho e Silvio Almeida em agenda externa do Ministério dos Direitos Humanos

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Leonardo Pinho e Silvio Almeida em agenda externa do Ministério dos Direitos Humanos

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Leonardo Pinho em inspeção do CNDH a Lula na prisão, em 2019

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Leonardo Pinho em evento com Lula em 2022

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Leonardo Pinho em evento com Lula em 2022

“O mínimo que ele fez comigo no ministério é assédio moral. Eu vejo até nomes piores do que ele fez, pode ser ameaça. Eu li os manuais de assédio moral do Ministério Público do Trabalho, de sindicatos. Está tudo lá. No governo Bolsonaro, tive reuniões com a Damares Alves, então ministra de Direitos Humanos, e com o general Eduardo Pazuello, então ministro da Saúde. Nunca fizeram algo parecido comigo. A relação tinha uma institucionalidade mínima. Imagina ver isso do Silvio, alguém que você ajudou a construir para o cargo, alguém por que você se dedicou, você acreditou. É doloroso, pessoalmente falando. É um baque. Eu ajudei o Silvio a chegar ao ministério, defendi o projeto. Sei que não deveria, mas estou até me sentindo corresponsável. 2023 seria o ano do sonho, de voltar a algum grau de civilidade no Brasil. E aí eu recebo a incivilidade. Apenas estou relatando o que passei, o que eu vi. Sinceramente, estou com medo.”

 

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