Estádio do Flamengo: Prefeitura do Rio e Caixa debatem o próximo passo
Partes discutem outras medidas a serem adotadas após o leilão que transferirá terreno do Gasômetro ao Flamengo
atualizado
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A Prefeitura do Rio de Janeiro e a Caixa Econômica Federal começaram a debater medidas para o pós-leilão do terreno do Gasômetro nessa terça-feira (16/7). A área, na região central da cidade, será leiloada para a construção do estádio do Flamengo.
A ideia era que a Caixa vendesse o terreno para o clube, mas as partes não chegaram a um valor comum. No meio da negociação, o prefeito Eduardo Paes desapropriou a área e lançou um edital.
Em reunião em Brasília nessa terça-feira, Paes e o presidente do banco, Carlos Vieira, conversaram sobre o potencial construtivo da região e os Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs), que foram alvos das maiores discordâncias sobre o valor do terreno. Esses certificados, controlados pela Caixa, são vendidos às construtoras para que ergam empreendimentos com o gabarito maior do que o estabelecido.
Paes e Vieira também trataram de exigências ao futuro dono do terreno, a descontaminação do local, impacto viário, e obras do projeto arquitetônico e urbanístico.
O deputado Pedro Paulo, do PSD do Rio de Janeiro, que participa da negociação, disse acreditar que a Caixa não levará o caso à Justiça. O banco sinalizou que o valor estipulado no edital, de R$ 138 milhões, está próximo do que foi pedido pelo metro quadrado dos terrenos no entorno que também pertenciam ao banco.
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