metropoles.com

Esquerda do DF se reúne sobre 2026 e governo Lula é criticado

Encontro da esquerda do Distrito Federal apontou falta de estratégia do governo Lula para recuperar popularidade do presidente

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Sam Pancher/Metrópoles
Lula antes de discurso da ONU - Metrópoles
1 de 1 Lula antes de discurso da ONU - Metrópoles - Foto: Sam Pancher/Metrópoles

Alguns dos principais nomes da esquerda do Distrito Federal se reuniram nessa quarta-feira (2/10) para discutir as eleições de 2026, e houve críticas ao governo Lula e a conclusão de que falta estratégia do governo federal para recuperar a popularidade do presidente no DF. Em 2022, Lula perdeu para Bolsonaro de 58,81% a 41,19%.

O encontro, na casa do secretário de Justiça, Jean Uema, contou com o ministro Alexandre Padilha, o ex-senador e ex-governador Cristovam Buarque, os deputados federais Érika Kokay (PT) e Reginaldo Veras (PV), a senadora Leila Barros (PDT), e os pré-candidatos ao governo do DF Ricardo Cappelli (PSB), atualmente presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial, e Leandro Grass (PV), hoje presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Pelo PSol, estavam os deputados distritais Fábio Félix e Max Maciel. Os presidentes estaduais de PT, PSol, PCdoB, PDT, PV, Rede, Cidadania e PSB também estavam.

As críticas vieram dos dois deputados federais da federação que elegeu Lula. Reginaldo Veras criticou a comunicação do governo e apontou que os programas de agricultura familiar do DF seriam comandados atualmente por Bia Kicis (PL), que também teria cargos na Codevasf.

Já a deputada federal Erika Kokay, do PT, lembrou de um evento a que foi do Minha Casa, Minha Vida no DF, e, chegando lá, encontrou a vice-governadora Celina Leão, aliada de Jair Bolsonaro. Vários reclamaram de não serem avisados pelo governo federal de eventos no DF.

O ex-senador e ex-governador Cristovam Buarque perguntou a Padilha qual era a estratégia para fortalecer Lula e a esquerda no DF. Ficou sem resposta, mas ouviu de Padilha que o DF é o único lugar em que a esquerda está unida na construção de 2026.

Leandro Grass defendeu que comecem agora movimentos visando à chapa de 2026, de maneira unida, para evitar que se repita o que aconteceu em 2022, com mais de um candidato da esquerda. Cappelli propôs que haja a ampliação da aliança para além da esquerda, e disse que um candidato de esquerda ao governo aliado a nomes da esquerda ao Senado seria um “abraço de afogados”.

Além de Grass e Cappelli, também têm aspirações majoritárias, mas no Senado, Érika Kokay e Leila Barros.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comGuilherme Amado

Você quer ficar por dentro da coluna Guilherme Amado e receber notificações em tempo real?