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Esquenta crise entre militares e PF, e FAB proíbe policiais em voos de viagens de Lula

Integrantes da PF dizem que a Força Aérea Brasileira passou a proibir agentes em seus voos que levam equipes para missões precursoras

atualizado

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Hugo Barreto/Metropoles
Avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que leva Jair Bolsonaro, Michelle e alguns auxiliares para Orlando. Bolsonaro viajou em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) às vésperas da cerimônia de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcada para este domingo (1º/1/2023). A aeronave decolou às 14h02, fez uma parada no Aeroporto Internacional de Boa Vista (RR) e, depois, seguiu com destino a Orlando, na Flórida. Fotos
1 de 1 Avião da Força Aérea Brasileira (FAB) que leva Jair Bolsonaro, Michelle e alguns auxiliares para Orlando. Bolsonaro viajou em um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) às vésperas da cerimônia de posse do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), marcada para este domingo (1º/1/2023). A aeronave decolou às 14h02, fez uma parada no Aeroporto Internacional de Boa Vista (RR) e, depois, seguiu com destino a Orlando, na Flórida. Fotos - Foto: Hugo Barreto/Metropoles

A crise entre as Forças Armadas e a Polícia Federal ganhou um novo capítulo. Segundo integrantes da Polícia Federal, a Força Aérea Brasileira passou a proibir policiais em seus voos que levam a equipe de Lula na missão precursora a uma viagem do presidente ao exterior.

As precursoras são viagens em que uma equipe do staff presidencial chega dias ou até semanas antes do presidente no destino, para reservar hotel, fazer inspeções de segurança e tomar outras decisões logísticas. Nos voos operados pela FAB, os PFs estão sendo vetados e obrigados a viajar em voos de carreira.

Segundo relatos de policiais, não é o único problema criado para eles. O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) também estaria cortando os PFs das reservas de hotel que são feitas.

(Atualização às 10h10 de 21 de agosto de 2023: A FAB enviou nota à coluna em que afirmou não haver “qualquer tipo de ingerência” da Força sobre a composição das equipes ou listas de passageiros. “Assim, os voos são coordenados de acordo com a quantidade solicitada de passageiros, não havendo sequer antecipação da identificação de quem será embarcado. Portanto, não procede a informação de que a FAB estaria proibindo qualquer passageiro em voos a serviço da Presidência da República”, diz a nota, que ressalta que ela e a PF são instituições de Estado que, “dentro de suas atribuições constitucionais, atuam em estreita cooperação, em prol da defesa e da segurança do país”.)

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metropoles.comGuilherme Amado

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