Entorno de Lula vê chances de Augusto Aras sepultadas de vez
A reação de Augusto Aras à delação do tenente-coronel Mauro Cesar Cid sepultou em definitivo qualquer chance de Aras ser reconduzido à PGR
atualizado
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A reação de Augusto Aras à delação do tenente-coronel Mauro Cesar Cid, afirmando que não concorda com colaborações fechadas pela Polícia Federal, sepultou em definitivo qualquer chance de Aras ser reconduzido à Procuradoria-Geral da República.
O PGR se manifestou ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a homologação do acordo entre Cid e a PF, alegando que a colaboração deveria ser conduzida pelo Ministério Público Federal (MPF).
Em manifestação publicada nas redes sociais, Aras afirmou que a decisão da PGR se pautou numa interpretação que o órgão faz da lei, e que a PF não tem legitimidade para fechar um acordo de delação premiada. O PGR comparou o caso a delações do ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci e do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, que depois sofreram questionamentos e não resultaram em condenações.
Segundo auxiliares de Lula, Aras sinalizou de maneira clara que tem lado e não tem condições de agir “de maneira independente” como PGR.
A avaliação neste sábado entre integrantes do Palácio do Planalto era que Aras também prejudicou com sua atitude as campanhas dos subprocuradores Carlos Frederico dos Santos e Humberto Jaques de Medeiros, que integram sua gestão e também tentam se viabilizar para a PGR.