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Entidades antirracistas cobram R$ 10 mi do LinkedIn por danos morais

LinkedIn recuou e passou a permitir anúncios de vagas para negros e indígenas; processo no TJSP continua

atualizado

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1 de 1 linkedin - Foto: Souvik Banerjee/Unsplash

Entidades seguirão pressionando o LinkedIn a pagar R$ 10 milhões por danos morais coletivos e a adotar medidas antirracistas mais contundentes. Na última terça-feira (29/3), a rede social recuou e passou a permitir anúncios de vagas de emprego para negros e indígenas. Na semana anterior, a empresa havia excluído uma vaga desse perfil e foi processada no Tribunal de Justiça de São Paulo por três entidades. Agora, o grupo promete insistir em outros pedidos do processo.

A ação judicial foi movida por três organizações: Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes (Educafro), Frente Nacional Antirracista e Centro Santos Dias de Direitos Humanos. O tribunal aguarda parecer do Ministério Público de São Paulo.

“Não é o suficiente. O LinkedIn precisa ressarcir os danos coletivos causados. É preciso fazer a cultura das empresas mudar, para que tenham diversidade e equidade”, afirmou Frei David, diretor-executivo da Educafro.

Entre os pedidos do processo ao LinkedIn que a rede indenize em R$ 10 milhões por danos morais; insira cláusulas antirracistas em todos os contratos com fornecedores; execute um plano de aceleração na carreira de negros e indígenas; e implemente ações de educação em direitos humanos para todos os funcionários. O grupo já entrou em contato com o LinkedIn para tentar um acordo enquanto o julgamento não acontece.

A rede social voltada ao trabalho havia deletado uma vaga do Centro de Análise da Liberdade e do Autoritarismo (Laut), que dava preferência a candidatos negros e indígenas. Além desse processo, o LinkedIn foi cobrado publicamente pela Natura e notificada pelo Procon de São Paulo.

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