Enel poderia tratar paulistanos como trata seus funcionários
Concessionária de energia de São Paulo, Enel tem política avançada de recursos humanos e péssimos serviços ao consumidor
atualizado
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Habituada a prestar péssimos serviços em São Paulo, a concessionária de energia elétrica Enel poderia melhorar sua relação com os consumidores se usasse como inspiração o tratamento que dá aos seus próprios funcionários.
A empresa italiana tem uma política de recursos humanos avançada, baseada em modelo chamado “bem-estar 360°”, que prevê uma série de ações para melhorar as condições de trabalho na empresa.
Funcionários da Enel têm direito a trabalhar três dias da semana remotamente e devem comparecer aos escritórios dois dias — 4,1 mil seguem essa rotina. Às sextas-feiras, o expediente se encerra após o almoço, na chamada “Short Friday”, e os colaboradores têm folga na data do aniversário. Reuniões devem ser programadas para horários pré-definidos, entre 10h e 12h30 e das 14h30 às 16h30.
Em razão de datas como Dia Internacional da Mulher, Dia das Mães e Dia dos Pais, os funcionários têm manhãs ou tardes livres. A Enel também oferece à sua equipe ginástica laboral três vezes por semana e massagem shiatsu.
Mesmo com as boas condições de trabalho, ressalte-se, os serviços da concessionária são terríveis, seja no atendimento ao consumidor, seja em situações emergenciais, como os apagões.
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