metropoles.com

Empresário investigado por bancar golpistas no QG doou para Bolsonaro

A pedido da Polícia Civil do Distrito Federal, CPI dos Atos Antidemocráticos convocou e quebrou sigilos de empresário bolsonarista

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução
Empresário Adauto Lucio Mesquita
1 de 1 Empresário Adauto Lucio Mesquita - Foto: Reprodução

O empresário Adauto Lucio Mesquita, investigado por financiar o acampamento golpista em frente ao Quartel-General (QG) do Exército, doou R$ 10 mil à campanha de Jair Bolsonaro no ano passado. Mesquita vai depor na próxima terça-feira (4/4) à CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do DF, que a pedido da Polícia Civil quebrou seus sigilos bancário, fiscal e telefônico.

Mesquita é um empresário do ramo atacadista no Distrito Federal. No fim do ano passado, ele financiou o acampamento golpista e postou vídeos convocando pessoas ao movimento que pedia um golpe militar, segundo um relatório da Polícia Civil encaminhado à CPI. A polícia apura ainda se Mesquita comprou água, alimentos e lonas para o acampamento.

 

16 imagens
Pouco antes, os manifestantes haviam invadido Congresso Nacional e Palácio do Planalto
Bolsonaristas entram no Supremo Tribunal Federal
Dentro do prédio, golpistas depredaram patrimônio público
Extremistas deixaram local totalmente destruído
1 de 16

Bolsonaristas invadiram o prédio do Supremo Tribunal Federal (STF) na tarde de 8 de janeiro

2 de 16

Pouco antes, os manifestantes haviam invadido Congresso Nacional e Palácio do Planalto

3 de 16

Bolsonaristas entram no Supremo Tribunal Federal

4 de 16

5 de 16

Dentro do prédio, golpistas depredaram patrimônio público

6 de 16

Extremistas deixaram local totalmente destruído

7 de 16

8 de 16

Invasão do STF em 8 de janeiro

9 de 16

Imagens mostram depredação no STF

Metrópoles
10 de 16

Bolsonaristas no STF

11 de 16

Bolsonaristas ocupam e depredam plenário do Supremo Tribunal Federal

12 de 16

Policiais reagiram com bombas de gás lacrimogênio

13 de 16

Portas e janelas de vidro foram quebradas nas casas dos três poderes: Executivo, Lesgislativo e Judiciário

14 de 16

Clima é de tensão

15 de 16

16 de 16

Bolsonaristas invadem e depredam STF

A polícia apontou “indícios suficientes” de que Mesquita financiou os atos golpistas desde o começo, quando Bolsonaro foi derrotado por Lula nas urnas em 30 de outubro de 2022. O delegado à frente do caso ressaltou que a manifestação extremista resultou em pelo menos três eventos graves contra à democracia.

O primeiro foi em 12 de dezembro, quando bolsonaristas tentaram invadir a sede da PF e incendiaram ônibus no centro da capital federal. O seguinte, uma tentativa de atentado a bomba perto do aeroporto de Brasília em 24 de dezembro. O terceiro foram os atos terroristas de 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram saqueadas.

No pedido de convocação de Mesquita, o presidente da CPI, o deputado petista Chico Vigilante, citou a informação de que o empresário e o sócio, Joveci Andrade, contrataram um trio elétrico nos atos golpistas do 8 de janeiro. Andrade também teve os sigilos quebrados e será obrigado a se explicar à CPI na próxima terça-feira (4/4).

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comGuilherme Amado

Você quer ficar por dentro da coluna Guilherme Amado e receber notificações em tempo real?