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Empresárias pedem a Bolsonaro criação de ministério para as mulheres

Pedido para Bolsonaro criar uma pasta dedicada exclusivamente às políticas voltadas para as mulheres foi feito em reunião na semana passada

atualizado

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Jair Bolsonaro
1 de 1 Jair Bolsonaro - Foto: JP Rodrigues/Metrópoles

Um grupo de empresárias que se reuniu com Jair Bolsonaro na quinta-feira (10/3) pediu para que o presidente, caso seja reeleito, crie um ministério dedicado ao desenvolvimento de políticas públicas para as mulheres.

Bolsonaro escutou das empresárias que o governo precisa ter uma pasta voltada exclusivamente para o combate à violência contra a mulher e a outras questões sensíveis, como a pedofilia. Hoje, essas funções cabem ao Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, chefiado por Damares Alves.

A área dedicada a pensar políticas públicas para mulheres se tornou um ministério em 2015, após Dilma Rousseff unificar a pasta dos Direitos Humanos com as secretarias de igualdade racial e de gênero.

Damares é alvo de críticas por represar o orçamento que seria dedicado ao desenvolvimento de políticas públicas do ministério. Em 2021, a ministra usou menos da metade da dotação inicial para ações da pasta. A Casa da Mulher Brasileira, local para acolhimento e apoio a vítimas de violência doméstica, não recebeu pagamentos no ano passado.

O encontro de Bolsonaro com empresárias foi organizado pelo Grupo Voto, em alusão ao Dia da Mulher. Entre outras pautas, as convidadas pediram para que Bolsonaro estabeleça o compromisso de receber mulheres para conversas no Palácio do Planalto a cada dois meses.

O chefe do Executivo federal apresenta dificuldades para conquistar o eleitorado feminino. A última pesquisa do Ipespe mostra que o presidente tem o apoio de 21% das mulheres, enquanto Lula receberia o voto de 45%. Levantamentos mostram que mulheres reprovam a condução da pandemia por Bolsonaro e condenam as declarações sexistas do presidente.

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A violência contra a mulher é qualquer ação ou conduta que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico a ela, tanto no âmbito público como no privado
Esse tipo de agressão pode ocorrer de diferentes formas: física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral
A violência psicológica caracteriza-se por qualquer conduta que cause dano emocional, como chantagem, insulto ou humilhação
Já a violência sexual é aquela em que a vítima é obrigada a manter ou presenciar relação sexual não consensual. O impedimento de uso de métodos contraceptivos e imposição de aborto, matrimônio ou prostituição também são violências desse tipo
A violência patrimonial diz respeito à retenção, subtração, destruição parcial ou total dos bens ou recursos da mulher. Acusação de traição, invasão de propriedade e xingamentos são exemplos de violência moral
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A violência contra a mulher é qualquer ação ou conduta que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico a ela, tanto no âmbito público como no privado

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Esse tipo de agressão pode ocorrer de diferentes formas: física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral

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A violência psicológica caracteriza-se por qualquer conduta que cause dano emocional, como chantagem, insulto ou humilhação

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Já a violência sexual é aquela em que a vítima é obrigada a manter ou presenciar relação sexual não consensual. O impedimento de uso de métodos contraceptivos e imposição de aborto, matrimônio ou prostituição também são violências desse tipo

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A violência patrimonial diz respeito à retenção, subtração, destruição parcial ou total dos bens ou recursos da mulher. Acusação de traição, invasão de propriedade e xingamentos são exemplos de violência moral

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A violência pode ocorrer no âmbito doméstico, familiar e em qualquer relação íntima de afeto. Toda mulher que seja vítima de agressão deve ser protegida pela lei

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Segundo a Secretaria da Mulher, a cada 2 segundos uma mulher é vítima de violência no Brasil. A pasta orienta que ameaças, violência, abuso sexual e confinamento devem ser denunciados

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A denúncia de violência contra a mulher pode ser feita pelo 190 da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), na Central de Atendimento da Mulher pelo 180 ou na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), que funciona 24 horas

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O aplicativo Proteja-se também é um meio de denúncia. Nele, a pessoa poderá ser atendida por meio de um chat ou em libras. É possível incluir fotos e vídeos à denúncia

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A Campanha Sinal Vermelho é outra forma de denunciar uma situação de violência sem precisar usar palavras. A vítima pode ir a uma farmácia ou supermercado participante da ação e mostrar um X vermelho desenhado em uma das suas mãos ou em um papel

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Representantes ou entidades representativas de farmácias, condomínios, supermercados e hotéis em todo DF que quiserem aderir à campanha devem enviar um e-mail para sinalvermelho@mulher.df.gov.br

Paulo H. Carvalho/Agência Brasília
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Os centros especializados de Atendimento às Mulheres (Ceams) oferecem acolhimento e acompanhamento multidisciplinar. Os serviços podem ser solicitados por meio de cadastro no Agenda DF

Agência Brasília
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Homem que jogou água fervente na própria irmã é preso em Manaus

Agência Brasília
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A campanha Mulher, Você não Está Só foi criada para atendimento, acolhimento e proteção às mulheres em situação de violência que pode ter sido consequência, ou simplesmente agravada, pelo isolamento resultante da pandemia. Basta ligar para 61 994-150-635

Hugo Barreto/Metrópoles

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