Empresa de João Santana levou mais de R$ 14 milhões na eleição
Preso na Operação Lava Jato, João Santana foi contratado para fazer três campanhas, incluindo a de Ciro Gomes; nenhum candidato se elegeu
atualizado
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A empresa do marqueteiro João Santana, condenado à prisão na Operação Lava Jato, recebeu R$ 14,3 milhões para fazer três campanhas nesta eleição, incluindo a do pedetista Ciro Gomes. Foi a décima empresa que ganhou mais dinheiro no pleito.
Segundo as últimas prestações de contas enviadas ao TSE, Ciro pagou R$ 11,45 milhões pelos serviços de Santana. O pedetista Roberto Cláudio, derrotado na eleição estadual do Ceará, gastou R$ 2,44 milhões com a empresa. Já Erika Amorim, a candidata do PSD que foi apoiada pelo PDT na disputa pelo Senado no Ceará, investiu R$ 500 mil.
O três candidatos tiveram resultados pífios nas urnas. Ciro, por exemplo, registrou a pior votação de todas as disputas presidenciais que participou.
A empresa de marketing é administrada pela mulher de Santana, Monica Moura, que também foi presa na Lava Jato. Santana já havia levado R$ 4,7 milhões do PDT no período de pré-campanha.