Emissários de Javier Milei procuraram integrantes da Embaixada do Brasil em Buenos Aires com o discurso de que o candidato, uma vez eleito, suavizaria o tom radical contra o país.

A promessa não foi recebida com muita credibilidade no Itamaraty, dada a experiência brasileira com Jair Bolsonaro.

Em 2018, lembrou um embaixador com bom trânsito entre os argentinos, coube ao advogado Gustavo Bebianno, depois ministro, dizer que Bolsonaro, no poder, não seria o terror que foi.

O mesmo Bebianno admitiria, em 2019, depois de demitido por Bolsonaro numa armação da ala radical do governo, que havia se enganado.