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Em clima de campanha, Alckmin ouve propostas da comunidade LGBTI+

Alckmin fez perguntas sobre políticas públicas, anotou sugestões e ouviu recomendação para tomar chá de chuchu e baixar a pressão do Brasil

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O ex-governador Geraldo Alckmin segura uma bandeira da Aliança Nacional LGBTI+ e posa para foto ao lado de integrantes do grupo
1 de 1 O ex-governador Geraldo Alckmin segura uma bandeira da Aliança Nacional LGBTI+ e posa para foto ao lado de integrantes do grupo - Foto: Reprodução/Instagram

O ex-governador Geraldo Alckmin fez nesta quinta-feira (17/2) uma reunião com representantes da comunidade LGBTI+ para ouvir propostas para a eleição.

Como de praxe, Alckmin levou um caderno e passou a reunião inteira fazendo anotações. Ele perguntou quais eram as pautas mais urgentes e ouviu apelos para defender a pluralidade das famílias, uma educação inclusiva e a adoção de práticas sensibilizadas no sistema de saúde.

O encontro foi organizado por integrantes da Aliança Nacional LGBTI+ numa padaria em São Paulo. A interlocução com Alckmin ocorreu por intermédio de Fernando Guimarães, um aliado do ex-governador dos tempos de PSDB.

O coordenador nacional da Aliança, Toni Reis, publicou uma foto do encontro no Instagram e marcou Fernando Haddad na imagem, mas garantiu que o petista não estava na reunião. “Marquei para dizer que estamos de olho. Admiro muito o Haddad”, disse Reis.

O ativista disse que contou para Alckmin sobre as suas origens no interior do Paraná e que costumava ouvir de sua mãe que o chá de chuchu era bom para baixar a pressão. “Eu disse ao Alckmin que precisamos dele para baixar a pressão do Brasil. Ele levou na brincadeira e deu risada”, afirmou.

Reis relatou que Alckmin não deu pistas sobre qual cargo disputará na eleição nem a qual partido ele se filiará. “Eu estou preparado para ajudar o país. Irei para onde for mais útil”, disse o ex-governador, segundo o relato. Alckmin está apalavrado com Lula para ser o vice do petista na chapa presidencial.

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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos
Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula
No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice
O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista
A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República
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Quinze anos depois de concorrerem como rivais nas eleições ao cargo de chefe do Executivo federal, o ex-presidente Lula (PT) e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) ensaiam formar aliança inusitada para 2022

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Lula e Alckmin disputaram o segundo turno das eleições presidenciais de 2006 em uma campanha marcada por ataques mútuos. Lula saiu vencedor com 48,61% dos votos

Band/Reprodução
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Após a derrota, Alckmin seguiu como oposição ferrenha a Lula

Filipe Cardoso/ Metrópoles
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No entanto, mirando nas eleições de 2022, o ex-presidente mostrou interesse em ter Alckmin como vice

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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O ex-governador, inclusive, tem sinalizado favoravelmente ao petista

Michael Melo/Metrópoles
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A aliança entre os políticos é estratégica. Ter Alckmin como vice pode atrair setores do mercado e do empresariado que resistem ao nome de Lula como candidato à Presidência da República

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O tucano pode, também, agregar mais votos de São Paulo, o maior colégio eleitoral do país

Igo Estrela/Metrópoles
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De acordo com pesquisa realizada em setembro de 2021 pelo Datafolha, Alckmin estava na liderança para o governo paulista

Igo Estrela/Metrópoles
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A aliança entre os políticos foi oficializada em abril de 2022. A "demora" envolveu, além das questões legais da política eleitoral, acordo sobre a qual partido o ex-governador se filiaria

Ana Nascimento/ Agência Brasil
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Ao ser vice de Lula, Alckmin almeja ganhar ainda mais projeção política, o que o beneficiará durante possível corrida presidencial em 2026

Rafaela Felicciano/Metrópoles

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