Em baixa no União Brasil, Bivar mantém em dia “mensalidade” do partido
Afastado da presidência do União Brasil, Bivar tem mantido pagamentos mensais aos cofres da legenda
atualizado
Compartilhar notícia
Afastado da presidência do União Brasil e sucedido no posto pelo ex-aliado e agora inimigo Antonio Rueda, o deputado Luciano Bivar tem mantido disciplinadamente em dia suas contribuições para o caixa do partido.
Entre janeiro e abril, Bivar transferiu R$ 900 por mês ao União, em um total de R$ 3,6 mil até o momento. Os dois últimos pagamentos dele registrados na prestação de contas da sigla, em 21 de março e 22 de abril, foram feitos por Bivar já depois de ter sido afastado do comando do partido, em 20 de março.
Assim como o deputado, outros parlamentares do União têm contribuído com R$ 900 mensais ao União Brasil – doações de dinheiro de mandatários a seus partidos são comuns e, em alguns casos, obrigatórias.
Até abril, conforme dados da Justiça Eleitoral informados até a sexta-feira (3/5), apenas um congressista do União, além de Bivar, aparece na prestação de contas do partido como tendo cumprido com quatro pagamentos mensais neste valor: o deputado Fábio Schiochet, de Santa Catarina.
O senador Davi Alcolumbre, por exemplo, fez três repasses em janeiro e fevereiro, no total de R$ 2,7 mil. Como mostrou a coluna de Igor Gadelha, o deputado afastado Chiquinho Brazão, preso por suspeitas de ser o mandante do assassinato de Marielle Franco, fez em fevereiro um pagamento de R$ 1,8 mil. Brazão foi expulso do União em março.