Doria aponta os tucanos que não deve buscar na candidatura ao Planalto
Escolhido pré-candidato do PSDB à Presidência, João Doria não deverá procurar o senador José Aníbal nem dirigentes tucanos em Minas Gerais
atualizado
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O governador de São Paulo, João Doria, sinalizou ao seu entorno quais tucanos não serão procurados para compor as articulações de sua candidatura à Presidência. O senador José Aníbal, de São Paulo, e os deputados Rodrigo de Castro e Paulo Abi Ackel, ambos de Minas Gerais, são vistos como cartas fora do baralho.
Doria está disposto a unificar o partido após as caóticas prévias organizadas em novembro do ano passado. O maior gesto feito até agora foi a indicação do presidente do PSDB, Bruno Araújo, para a coordenação da campanha. Araújo não permanecerá na direção do partido após a eleição da nova Executiva, prevista para ocorrer em maio.
Os aliados de Doria já têm feito contatos para garantir o apoio de tucanos que estiveram ao lado de Eduardo Leite nas prévias. Os nomes que foram descartados tiveram rusgas severas com Doria na disputa. O entendimento é de que não se pode mais confiar nesses três políticos.
José Aníbal presidiu a comissão que organizou as prévias, mas deixou o posto na véspera da disputa para declarar o apoio a Leite. A comissão determinou a anulação do direito ao voto de 92 tucanos paulistas que tiveram as filiações contestadas por aliados de Leite durante o processo interno.
Abi Ackel foi um dos responsáveis pela ação contra os filiados paulistas. Já Rodrigo de Castro, que até o ano passado era o líder da bancada do PSDB na Câmara, teria dito internamente que deixará a sigla na janela partidária.