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Doria ainda não aprendeu a dosar autopromoção, avaliam aliados

Doria errou recentemente no anúncio na liberação do uso de máscaras e no anúncio de Datana na chapa de Rodrigo Garcia

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governador doria durante coletiva e desobriga máscaras em sãp paulo SP
1 de 1 governador doria durante coletiva e desobriga máscaras em sãp paulo SP - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Aliados de João Doria têm avaliado que, mesmo com pesquisas qualitativas do PSDB apontando há tempos que uma das principais razões para sua rejeição é o excesso de marketing pessoal, o governador de São Paulo ainda não aprendeu a lição. E citam dois episódios recentes que ilustram isso.

Primeiro, foi a liberação do uso de máscaras. Doria quis surfar na popularidade da decisão com parte da população, o que dificilmente colaria, considerando que ele foi criticado e é rejeitado pela parcela de São Paulo que considerou excessivas as necessárias medidas restritivas contra a Covid. O efeito de tentar se associar à liberação da máscara tende a, na avaliação desses integrantes da campanha, reforçar a rejeição contra ele.

O outro episódio foi com José Luiz Datena. O apresentador topou entrar para a chapa de Rodrigo Garcia, passando por cima da resistência que ele sempre teve a Doria, de quem não gosta. Após ser divulgado que Datena se filiaria ao União Brasil e se aliaria aos tucanos, Doria divulgou uma foto dele com o apresentador para a imprensa, o que irritou Datena.

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Filho do publicitário e ex-deputado federal João Doria e da empresária paulista Maria Sylvia Vieira de Moraes Dias Doria, o atual governador de São Paulo e sua família precisaram morar por anos na França, após o pai ter sido perseguido durante a ditadura militar
Em 1970, após voltar ao Brasil, Doria pediu estágio em uma empresa publicitária no departamento de rádio e TV. Tomou gosto pela carreira, ingressou em um curso de comunicação e, mais tarde, tornou-se diretor da Rede Bandeirantes de Televisão
Doria também foi colunista da revista IstoÉ Dinheiro, apresentou o reality show Aprendiz e o Aprendiz Universitário. Foi também editor de livros, palestrante no Brasil e no exterior, e fundador do grupo Doria, de comunicação e marketing
João também foi secretário de Turismo de São Paulo, presidente da Paulistur e da Embratur
Em 2012, foi eleito umas das cem pessoas mais influentes do mundo pela revista IstoÉ e, em 2014, eleito como um dos cem lideres de melhor reputação pela revista Exame
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João Agripino da Costa Doria Junior, nascido em 1957, é empresário, publicitário, jornalista e político brasileiro. Natural de São Paulo, foi eleito governador do estado para o mandato de 2018 a 2022

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Filho do publicitário e ex-deputado federal João Doria e da empresária paulista Maria Sylvia Vieira de Moraes Dias Doria, o atual governador de São Paulo e sua família precisaram morar por anos na França, após o pai ter sido perseguido durante a ditadura militar

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Em 1970, após voltar ao Brasil, Doria pediu estágio em uma empresa publicitária no departamento de rádio e TV. Tomou gosto pela carreira, ingressou em um curso de comunicação e, mais tarde, tornou-se diretor da Rede Bandeirantes de Televisão

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Doria também foi colunista da revista IstoÉ Dinheiro, apresentou o reality show Aprendiz e o Aprendiz Universitário. Foi também editor de livros, palestrante no Brasil e no exterior, e fundador do grupo Doria, de comunicação e marketing

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João também foi secretário de Turismo de São Paulo, presidente da Paulistur e da Embratur

Governo de São Paulo
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Em 2012, foi eleito umas das cem pessoas mais influentes do mundo pela revista IstoÉ e, em 2014, eleito como um dos cem lideres de melhor reputação pela revista Exame

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Em 2001, filiou-se ao Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) e, em 2016, lançou-se candidato à prefeitura de São Paulo. Eleito, Doria se tornou o primeiro candidato a ocupar o cargo em primeiro turno desde 1992

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Cerca de 15 meses depois de tomar posse como prefeito, renunciou ao cargo para concorrer ao governo de São Paulo

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Em 2018, venceu Márcio França na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes

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Durante a pandemia da Covid-19, Doria ganhou força ao se posicionar contra o presidente Jair Bolsonaro. Durante o ano de 2020, uniu-se ao Instituto Butantã para desenvolver uma vacina eficaz contra o coronavírus. Em 2021, organizou coletiva para vacinar a primeira pessoa no Brasil

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Doria, no entanto, também coleciona polêmicas. Além de ter virado réu, acusado de receber propina para beneficiar o consórcio FM Rodrigues/CLD enquanto era prefeito, o empresário causou confusão com educadores após mandar retirar de escolas apostilas sobre identidade de gênero. Durante a pandemia, não agradou os paulistas ao ter viajado, mesmo depois de endurecer as regras de isolamento no estado

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Opositor de Bolsonaro nas Eleições de 2022, Doria venceu as previas do PSDB e, até o momento, está oficializado como pré-candidato à Presidência da República

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