Diretor-geral diz a familiares de Marielle que PF está atenta ao caso
Novo diretor da PF, Andrei Rodrigues conversou com familiares de Marielle Franco, assassinada em 2018; ministro falou em federalização
atualizado
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O novo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, reforçou a familiares da vereadora Marielle Franco, assassinada há quatro anos, que a corporação está atenta às investigações do crime. Na segunda-feira (2/1), o ministro da Justiça, Flávio Dino, disse que a PF atuará para desvendar a morte de Marielle, e que a pasta avaliará a possível federalização do caso.
Daqui a dois meses, a morte de Marielle completará cinco anos. Depois de todo esse tempo, ainda não se sabe quem matou e mandou matar a parlamentar e o motorista Anderson Gomes.
As investigações seguem no governo do Rio de Janeiro. Em uma reunião no início de 2022, familiares de Marielle questionaram o governador Cláudio Castro se a Polícia Civil era incompetente ou sofria interferências, além de classificarem de inaceitável a demora para solucionar o atentado.
Em 2020, dois anos após o assassinato, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para federalizar as investigações. O tribunal não concordou com a então PGR, Raquel Dodge, que havia apontado uma possível contaminação da apuração.