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Dinheiro que Naime transportou com escolta da PMDF era para sócio de sua mulher

PGR aponta que Jorge Eduardo Naime transportou R$ 1 milhão de São Paulo a Brasília, com escolta da PMDF, para Sérgio Assis

atualizado

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Imagem colorida do comdante da PMDF Jorge Eduardo Naime
1 de 1 Imagem colorida do comdante da PMDF Jorge Eduardo Naime - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal, Jorge Eduardo Naime transportou R$ 1 milhão de São Paulo a Brasília, segundo investigações da Procuradoria-Geral da República (PGR). Sob escolta da corporação, o dinheiro tinha como destino um empresário chamado Sérgio Assis, sócio da esposa de Naime, Mariana Naime.

As investigações sobre a omissão da cúpula da PMDF nos atos terroristas de 8 de janeiro esbarraram em relações econômicas de Naime, que, segundo a PMDF, tem indícios de envolvimento com outras ilegalidades.

Assis é sócio da Monumental Serviços de Segurança Patrimonial Ltda., com Mariana Naime. A empresa, segundo o registro na Receita Federal, oferece atividades de vigilância e segurança privada.

Além do transporte de R$ 1 milhão em espécie, a PGR aponta um “aparente desvio de dinheiro” na atuação de Naime como presidente da Associação dos Oficiais da PMDF.

O ex-comandante de Operações firmou, em fevereiro de 2022, um contrato de R$ 8.900 com a Pico Serviços de Comunicação e Representação Comercial Ltda., que tem Assis como sócio-administrador. A partir de então, mostra a PGR, o empresário passou a transferir R$ 8.000 mensalmente para a conta de Naime.

“Desse modo, como consectário do contrato, dos R$ 8.900 que saíam do fluxo de caixa da Associação dos Oficiais da PMDF, R$ 8.000,00 retornavam para o próprio policial e somente R$ 900 eram retidos por Sérgio Assis”, disse a PGR.

Procurada, Mariana Naime disse que Sérgio Assis é um amigo pessoal dela e de Naime, e que decidiram abrir a empresa juntos em 2022, após sua exoneração a pedido do Ministério da Justiça. A mulher do ex-comandante da PMDF contou que a empresa tem contratos com condomínios em Brasília para segurança privada e que é responsável pela administração do negócio, que tem sede na capital federal.

Sobre a suspeita de Naime desviar dinheiro da Associação dos Oficiais da PMDF, a entidade negou as acusações e disse que ele é vítima de “perseguição”.

 

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