Deputados do PL já deram R$ 60 mil para agência do gabinete do ódio
A agência criada por assessores que formaram o gabinete do ódio já recebeu R$ 59.400 por serviços prestados a deputados do PL
atualizado
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A agência criada por assessores que formaram o gabinete do ódio no governo de Jair Bolsonaro já recebeu R$ 59.400 por serviços prestados para três deputados do PL. A quantia foi reembolsada integralmente pela Câmara.
Ex-assessores do Planalto, José Matheus Sales Gomes, Leonardo Augusto Matedi Amorim e Mateus Matos Diniz fundaram a Mellon Comunicação e Marketing Ltda em 17 de maio deste ano.
O primeiro contrato fechado por eles foi com Alexandre Ramagem, do Rio de Janeiro, em junho. A partir de agosto, a Mellon passou a cuidar das redes sociais de Marco Feliciano, de São Paulo, e de Robinson Faria, ex-governador do Rio Grande do Norte e pai do ex-ministro bolsonarista Fábio Faria.
Gomez e Diniz são investigados no Inquérito das Fake News que corre no STF. Já Leonardo Amorim está empregado no gabinete do senador Magno Malta, do PL do Espírito Santo.