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Deputados do PL, de Bolsonaro, pedem verbas extras ao governo Lula

Parlamentares do PL, partido de Jair Bolsonaro, pediram verbas ao governo Lula pela aprovação do arcabouço fiscal

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Breno Esaki/Especial Metrópoles
Presidente do PL, Valdemar Costa Neto e autoridades durante coletiva de imprensa eleições 2022 - Metrópoles
1 de 1 Presidente do PL, Valdemar Costa Neto e autoridades durante coletiva de imprensa eleições 2022 - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

No PL, partido de Jair Bolsonaro, não são todos que querem permanecer na oposição e não ter nenhum acesso às benesses dos governistas, como verbas extras dos ministérios liberadas em troca de apoio.

Na votação do arcabouço fiscal, 30 dos 99 deputados do PL votaram “sim”, junto ao governo Lula. Esse grupo, que representa o Centrão raiz dentro do partido de Bolsonaro, não irá se declarar governista, mas está disposto a negociar apoio caso a caso, quando a pauta permitir.

Após a votação, no fim de maio, o PL cobrou a fatura pelo apoio parcial ao projeto. O partido enviou pedidos dos deputados para verbas de “RP 2”, verbas sob controle dos ministérios para gastar em investimentos.

Segundo acordo do governo Lula com o Congresso no fim do ano passado, R$ 9,6 bilhões dessas verbas serão usadas para indicações políticas, mesmo após a proibição do orçamento secreto pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Veja abaixo os deputados do PL que aprovaram o arcabouço.

Adilson Barroso (SP), André Ferreira (PE), Antonio Carlos R. (SP), Cap. Alberto Neto (AM), Daniel Agrobom (GO), Detinha (MA), Domingos Sávio (MG), Fernando Rodolfo (PE), Filipe Martins (TO), Giacobo (PR), Icaro de Valmir (SE), João Maia (RN), João Carlos Bacelar (BA), Jorge Goetten (SC), Josimar Maranhãozinho (MA), Junior Lourenço (MA), Júnior Mano (CE), Luciano Vieira (RJ), Luiz Carlos Motta (SP), Matheus Noronha (CE), Pastor Gil (MA), Roberto Monteiro (RJ), Robinson Faria (RN), Rosângela Reis (MG), Samuel Viana (MG), Tiririca (SP), Vermelho (PR), Vinicius Gurgel (AP) e Yury do Paredão (CE).

O deputado Sóstenes Cavalcante, do Rio de Janeiro, votou a favor do projeto, mas negou que tenha pedido verbas ao governo Lula. Ele disse que, no seu caso, votou a favor do arcabouço porque negociou a inclusão de textos com o relator, Cláudio Cajado.

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metropoles.comGuilherme Amado

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