Deputados da PF se colocaram contra a instituição e a favor de Brazão
Dos seis deputados ligados à PF, maioria votou pela soltura do deputado acusado de ser o mandante do assassinato de Marielle Franco
atualizado
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A Câmara tem hoje seis deputados ligados à Polícia Federal. E a grande maioria votou a favor da liberdade de Chiquinho Brazão, acusado pela PF de ser o mandante do assassinato da vereadora Marielle Franco.
De certa maneira, eles se colocaram contrários à instituição que os ajudou a se eleger, já que a investigação foi tocada pela Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público do Rio de Janeiro.
Dos seis, cinco votaram pela soltura do deputado, que está no presídio de segurança máxima de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. São eles Eduardo Bolsonaro, Sanderson, Gilvan da Federal, delegado Marcelo Freitas e delegado Ramagem. Aluísio Mendes não votou, estava ausente.
Apesar dos deputados ligados à PF terem votado pela soltura de Brazão, ele permaneceu preso com 277 votos. Eram necessários 257, no mínimo. Outros 128 deputados votaram pela liberdade dele e 28 estavam ausentes.
(Atualização às 11h50: Anteriormente a coluna afirmou que eram sete deputados ligados à Polícia Federal, mas na verdade são seis. O deputado Matheus Loiola, que foi mencionado na primeira versão da nota e votou a favor da prisão, é delegado da Polícia Civil do Paraná).
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