O técnico Abel Ferreira, do Palmeiras, teve a presença requisitada na CPI das Apostas Esportivas para prestar “informações sobre fatos relacionados com a manipulação das partidas de jogos de futebol”. Abel não foi mencionado nas investigações da Operação Penalidade Máxima.

O convite ao treinador português foi apresentado na terça-feira (6/6) pelo deputado Danilo Forte, do União Brasil do Ceará.

Forte justificou que o Palmeiras teve jogos citados no escândalo das apostas esportivas e que Abel Ferreira pode contribuir com o “desenvolvimento dos trabalhos desta CPI”.

Duas partidas do Palmeiras são investigadas na Operação Penalidade Máxima, mas os crimes teriam sido cometidos por jogadores que enfrentaram o time de São Paulo no Brasileirão de 2022. Um atleta do Cuiabá e outro do Juventude são acusados de forçar o cartão amarelo nos jogos em questão.

No mês passado, o relator da CPI, Felipe Carreras, do PSB de Pernambuco, teve de prestar explicações ao Palmeiras após Luciano Vieira, do PL do Rio de Janeiro, requerer a convocação do jogador Gabriel Menino, que também não foi citado nas investigações.

Carreras disse, em conversa com o gerente de futebol do Palmeiras, Cícero Sousa, que a CPI não aceitaria requerimentos de convocação infundados. O deputado do PL retirou o pedido após repercussão negativa do caso.