Deputado quer criar “Bolsa Vida” para “tornar o aborto desnecessário”
Proposta do deputado é o pagamento de um salário-mínimo a família que adotar uma criança que seria abortada
atualizado
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O deputado Allan Garcês, do PP do Maranhão, apresentou um projeto de lei que propõe o pagamento de um salário-mínimo à família que adotar uma criança cuja mãe tenha decidido levar a gestação adiante e desistido de abortar. A mãe biológica da criança teria que atestar entregou a criança à adoção para evitar um aborto.
Garcês sugeriu que a remuneração seja chamada de “Bolsa Vida”.
De acordo com o projeto, a bolsa seria paga nos 12 meses subsequentes à adoção. Além disso, os pais adotivos teriam direito a gratuidade na Justiça, dedução no IR das despesas com aluguel e garantia prioritária em creches públicas.
Ignorando o fato de que as mulheres têm o direito de não querer ficar grávidas, o deputado acredita que sua sugestão, caso vire lei, poderia tornar o aborto desnecessário.
“Deve-se assegurar o direito à vida do embrião e o amparo financeiro mínimo à adotante, bem como prescrever medidas concretas que socialmente venham a tornar o aborto desnecessário”, afirmou no projeto.