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Deputado do PT é acusado pelo MP de mandar matar jornalista

Deputado estadual Renato Machado, do PT do Rio de Janeiro, foi denunciado pelo MPRJ como mandante do assassinato do jornalista Robson Giorgo

atualizado

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Deputado estadual no Rio de Janeiro Renato Machado
1 de 1 Deputado estadual no Rio de Janeiro Renato Machado - Foto: Divulgação

O deputado estadual Renato Machado, do PT do Rio de Janeiro, foi denunciado pelo Ministério Público como mandante do assassinato do jornalista Robson Giorgo. O crime aconteceu em 2019, em Maricá, no Rio de Janeiro, e de acordo com os promotores, a razão foi motivo torpe e vingança. O parlamentar nega a acusação.

Robson era dono do jornal “O Maricá” e foi assassinado com seis tiros na frente da esposa. À época, ele havia noticiado que o deputado mantinha uma relação extraconjugal com Vanessa da Matta Andrade, conhecida como Vanessa Alicate, que supostamente estaria grávida.

De acordo com o MP, além do deputado, Vanessa também foi denunciada, assim como outros dois homens, sendo um deles um PM.

O subtenente Davi de Souza Esteves e Rodrigo José Barbosa da Silva foram apontados como os executores.

Renato é pastor evangélico e antes de ser deputado ocupou diversos cargos na Prefeitura de Maricá. Em outros processo, ele responde por desvio e lavagem de dinheiro.

(Atualização às 18h30 do dia 23 de setembro de 2024: Em nota à coluna, o deputado Renato Machado negou qualquer envolvimento na morte do jornalista Robson Giorgo. O parlamentar disse que a Justiça “sequer analisou a viabilidade da denúncia” e que “a versão da acusação tem por base o depoimento isolado de uma única testemunha, que apresentou quatro versões ao longo da investigação”. 

“No que toca à acusação pelo crime de peculato e lavagem, o Deputado ainda não foi formalmente notificado sobre o recebimento da denúncia, de sorte que a defesa ainda se pronunciará nos autos a seu respeito; já tendo sido apontadas, todavia, inconsistências e fragilidades da versão da acusação, que certamente serão levadas em conta pela Justiça no momento processual oportuno”, diz a nota.)

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