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Deputado da família real quer cobrar taxa de moradores de favela

Proposta é inspirada na “taxa do príncipe” em Petrópolis, que nesta semana teve 130 mortes com as chuvas

atualizado

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Câmara dos Deputados
Luiz Philippe de Orléans e Bragança
1 de 1 Luiz Philippe de Orléans e Bragança - Foto: Câmara dos Deputados

O deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança, do PSL de São Paulo, defende cobrar de moradores de favela o laudêmio, taxa sobre transações de imóveis paga ao governo. Os valores seriam repassados às prefeituras. A proposta, que se inspira na taxa paga por moradores de Petrópolis (RJ) a descendentes da família real, consta do site do deputado e até o momento não tramita na Câmara.

Essa taxa, o laudêmio, é cobrada sobre imóveis particulares. Há diversas modalidades em vigor no Brasil. Uma delas, chamada de taxa do príncipe, beneficia os descendentes da família real brasileira do ramo de Petrópolis, que não é o do deputado — Luiz Philippe é do ramo de Vassouras (RJ). Os integrantes da linhagem de Petrópolis ganham 2,5% em cima da venda de imóveis em terrenos que pertenciam a Dom Pedro II, que ocupam a maior parte da cidade.

Nesta semana, fortes chuvas deixaram pelo menos 130 mortos na cidade. Os herdeiros da família real apenas divulgaram uma nota em solidariedade aos conterrâneos.

Segundo Bragança, o laudêmio é “uma coisa boa do Brasil”. A proposta do deputado ignora iniciativas de regularização fundiária e como famílias com orçamento mínimo, enfrentando desemprego e fome, sustentariam mais uma taxa ao governo. O parlamentar tampouco propõe qualquer melhoria para as favelas, como saneamento básico, escolas e hospitais.

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As buscas por vítimas continuam
Há rastros de destruição por toda a região
Uma boneca no meio dos escombros do Morro da Oficina, um dos locais mais atingidos
Moradores também buscam familiares e  objetos pessoais
Nesses últimos sete dias, moradores ajudaram nas buscas por vítimas
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Morro da Oficina é um dos locais mais atingidos pela forte chuva em Petrópolis (RJ)

Luciano Belfort/Especial Metrópoles
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As buscas por vítimas continuam

Luciano Belfort/Especial Metrópoles
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Há rastros de destruição por toda a região

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Uma boneca no meio dos escombros do Morro da Oficina, um dos locais mais atingidos

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Moradores também buscam familiares e objetos pessoais

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Nesses últimos sete dias, moradores ajudaram nas buscas por vítimas

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Pelo menos 80 casas foram atingidas pela barreira que caiu no local, segundo a prefeitura

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Bombeiros fazem buscas por sobreviventes no Morro da Oficina, em Petrópolis

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Morro da Oficina tem novo risco de desmoronamento

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Buscas por vítimas no Morro da Oficina, em Petrópolis

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