Demora para ocupar cargos no governo Lula atrasa reorganização do PT
Postos de comando do PT e a direção da Fundação Perseu Abramo ficaram vagos com a ida de dirigentes partidários para o governo Lula
atualizado
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A lentidão no processo de nomeação de cargos no governo Lula atrasará a reorganização interna do PT. O partido ficou com postos de comando vagos após a ida de dirigentes para a chefia de ministérios.
A cúpula do PT admite que as atenções estão voltadas para Brasília e que há certa dispersão entre as lideranças do partido, o que é característico neste período do ano.
Uma decisão importante para o PT diz respeito à presidência da Fundação Perseu Abramo, o braço programático do partido. O ex-ministro Aloizio Mercadante deixou a comando da instituição para assumir o BNDES.
A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, relutou em aceitar a nomeação do ex-ministro Gilberto Carvalho no Ministério do Trabalho porque queria vê-lo à frente da Perseu Abramo. Carvalho bateu o pé e assumirá a Secretaria de Economia Solidária na pasta.
A ex-ministra Nilma Lino Gomes, ex-reitora da Unilab, é uma das cotadas para assumir a presidência da Perseu Abramo, mas Gleisi não se decidiu ainda.
Gleisi também terá de discutir quem será o secretário-geral do partido, já que Paulo Teixeira assumiu o Ministério do Desenvolvimento Agrário. A presidência do PT de São Paulo é outro posto que ficou vago com a ida de Luiz Marinho para o Ministério do Trabalho.