De saída, vice-PGR eleitoral reafirma crítica ao voto impresso
Brill pediu multa a Bolsonaro por propaganda antecipada
atualizado
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De saída do cargo, o vice-procurador-geral eleitoral, Renato Brill, reafirmou suas críticas à proposta do voto impresso, bandeira bolsonarista. Brill alegou a Augusto Aras que deixará o posto em julho por motivos pessoais.
No fim de maio, Brill afirmou, em entrevista à repórter Patrícia Campos Mello, que a defesa do voto impresso para 2022 é uma “teoria da conspiração aliada a negacionismo da tecnologia e da ciência que é a urna eletrônica”.
Questionado se mantém sua opinião expressada à entrevista, Brill respondeu que sim, e negou ter sido pressionado a abandonar a função. Instado a deixar uma mensagem para seu sucessor, afirmou: “Serenidade e firmeza”.
Na semana passada, o procurador pediu ao TSE que multasse Jair Bolsonaro por propaganda eleitoral antecipada. Em um evento em Marabá (PA) no último dia 18, transmitido pela estatal TV Brasil, Bolsonaro ostentou uma camiseta com os dizeres “É melhor Jair se acostumando. Bolsonaro 2022”.