O ex-advogado de Daniel Silveira, Jean Garcia, afirmou à coluna que o ex-deputado de fato danificou a tornozeleira eletrônica, como acusou o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes ao determinar a prisão de Silveira no dia 2 de fevereiro.

Garcia disse que Silveira sabia que o treinamento de luta iria danificar o aparelho, mas, segundo ele, o ex-deputado não tinha intenção de violar a tornozeleira para deixar de ser monitorado pela Justiça.

A atual defesa de Silveira alegou à Corte que o aparelho foi danificado “sem querer” e, portanto, não era motivo para a prisão do ex-deputado.

Moraes decretou a prisão de Silveira em fevereiro devido ao dano à tornozeleira eletrônica e à continuidade dos ataques ao STF e à Justiça Eleitoral. O ex-deputado está preso desde então.

Garcia deixou a defesa de Silveira em 2021, horas após o julgamento do Supremo que condenou o ex-deputado por defender o AI-5 e incitar violência contra ministros da corte. Na época, o advogado divergia de como o caso estava sendo conduzido, por considerar que estava sendo politizado.