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Damares joga mais terra no Memorial da Anistia

Ministra reafirmou que museu “possivelmente não será implementado”

atualizado

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VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL
Damares Alves
1 de 1 Damares Alves - Foto: VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL

Damares Alves jogou mais uma pá de terra em cima do que seria o Memorial da Anistia, em Belo Horizonte.

Em maio, a ministra enviou um ofício ao Ministério da Economia para questionar a situação do prédio da Universidade Federal de Minas Gerais que abrigaria o museu. No mesmo documento, Damares perguntou se poderia usar o espaço para outro fim.

No ofício, a ministra reafirmou que o memorial “possivelmente não será implementado”.

Em 8 de junho, o secretário de Coordenação e Governança do Patrimônio da União, Mauro Santana Filho, respondeu que o termo de cooperação, hoje sob responsabilidade da pasta de Damares, poderia ser repassado a outros órgãos, mas só depois de o Ministério da Justiça, que fechou o acordo, devolver o imóvel.

Idealizado em 2009, o Memorial serviria para preservar a memória política de eventos da ditadura militar.

Em 2019, no entanto, a ministra afirmou que o governo não tinha dinheiro para terminar a obra. No mesmo ano, o MPF cobrou que Damares explicasse o futuro do prédio.

 

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