Cunha cita “prejuízo” e quer acesso total a chats vazados da Lava Jato
Defesa de Cunha, ex-presidente da Câmara, disse a Toffoli que teve acesso a apenas parte do material hackeado
atualizado
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O ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha não ficou satisfeito com o acesso que teve às mensagens hackeadas de membros da antiga força-tarefa da Operação Lava Jato, apreendidas na Operação Spoofing.
Embora uma decisão de Dias Toffoli, no início de fevereiro, tenha garantido que Cunha poderia acessar o conteúdo, o advogado dele alegou ao ministro do STF nos últimos dias ter recebido da Justiça Federal do Distrito Federal apenas 269 gigabytes de material, de um total de 7 terabytes de mensagens e arquivos hackeados.
A Toffoli, a defesa do ex-presidente da Câmara apontou “prejuízo patente” na análise do arquivo e demonstrou especial interesse em acessar não só as mensagens, mas documentos eletrônicos compartilhados nos chats entre procuradores da Lava Jato – que não estão no conteúdo disponibilizado.
Os advogados de Eduardo Cunha querem que Toffoli estenda a ele uma decisão que garantiu “acesso imediato” da empreiteira Galvão Engenharia não apenas às mensagens, mas à íntegra dos 7 terabytes de conteúdo hackeado e apreendido na Spoofing.