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CPI pedirá indiciamento de Pazuello em capítulo do relatório final sobre desinformação

Comissão ainda analisa quais crimes imputará ao ex-ministro

atualizado

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Jefferson Rudy/Agência Senado
Eduardo Pazuello fala à CPI da Covid
1 de 1 Eduardo Pazuello fala à CPI da Covid - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

A CPI da Covid pedirá o indiciamento do ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello no relatório final que deve ser apresentado este mês pelo relator da comissão, senador Renan Calheiros.

O ex-ministro estará no capítulo que trata sobre a desinformação na pandemia. A CPI ainda analisa quais crimes imputará a ele. A avaliação é que ainda falta clareza na Justiça sobre os crimes envolvendo fake news.

Pazuello será indiciado por sua gestão no Ministério da Saúde, entre maio de 2020 a março de 2021.

A CPI mencionará que, durante a gestão do militar, as páginas oficiais da pasta traziam recomendações para uso da hidroxicloroquina e da Azitromicina para o tratamento da Covid-19, além da omissão do número de mortes acumuladas por Covid-19.

O relatório também mostrará que o ministério lançou o aplicativo TrateCov para recomendar o uso do tratamento precoce.

O colegiado indiciará nomes da Secretaria de Comunicação da Presidência (Secom), mas ainda avalia quais. A CPI traçará uma linha do tempo com postagens em que a Secom espalhou fake news a favor de medicamentos ineficazes contra a Covid-19 e em que desestimulou medidas de isolamento social. O órgão também lançou a campanha “O Brasil não pode parar”.

A comissão estuda ainda incluir no capítulo sobre desinformação o indiciamento da TV Brasil e do diplomata olavista Roberto Goidanich, que comandou a Fundação Alexandre Gusmão, braço de estudos do Itamaraty, na gestão de Ernesto Araújo.

A emissora seria indiciada por divulgar o tratamento precoce e o Tratecov, tanto pelas redes sociais como por meio de entrevistas com Nise Yamaguchi e o empresário Carlos Wizard.

A CPI estuda ainda o indiciamento de integrantes do Planalto e do governo federal, como Onyx Lorenzoni e Sérgio Camargo.

Procurado, Pazuello não retornou o contato da coluna. O espaço está aberto para manifestações.

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metropoles.comGuilherme Amado

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