CPI exigirá que empresas revelem casos de apostas incomuns no futebol
Cúpula da CPI das Apostas Esportivas obrigará as empresas a revelarem quais acontecimentos no futebol receberam volume incomum de apostas
atualizado
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A cúpula da CPI das Apostas Esportivas quer ter acesso a informações das empresas para descobrir se existem novos casos de manipulação no futebol.
Os deputados vão exigir que as empresas revelem se eventos específicos receberam volume incomum de apostas ou se quantias elevadas foram dirigidas para situações passíveis de manipulação.
As investigações da Operação Penalidade Máxima revelaram que jogadores eram pagos para receber cartões ou para cometer pênaltis.
Integrantes do Ministério Público conversaram com membros da CPI e reclamaram que as empresas não liberam essas informações para consulta.
O primeiro vice-presidente da CPI, deputado André Figueiredo (PDT-CE), apresentou requerimentos para convocar os representantes das empresas Sportradar e Stats Perform, que monitoram os padrões de apostas no futebol para a CBF e para a Federação Paulista de Futebol, respectivamente.
A CPI também quer acessar os levantamentos da Sportradar e da Stats Perform para identificar possíveis casos de manipulação que não constam nas investigações do Ministério Público.