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CPI: coronel preso pela PF levou hacker à Defesa a pedido de Bolsonaro

Ex-auxiliar de Bolsonaro, coronel Marcelo Câmara foi preso pela PF nesta quinta-feira (8/2); operação também mira Bolsonaro e ex-ministros

atualizado

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PF Michelle Marcelo Câmara
1 de 1 PF Michelle Marcelo Câmara - Foto: Reprodução

O coronel Marcelo Câmara, ex-auxiliar de Jair Bolsonaro preso nesta quinta-feira (8/2) pela Polícia Federal, levou o hacker Walter Delgatti ao Ministério da Defesa a pedido do ex-presidente, segundo depoimento de Delgatti à CPMI do 8 de Janeiro. O objetivo de Bolsonaro e seu entorno era fragilizar a imagem das urnas eletrônicas.

Câmara foi preso mais cedo pela Polícia Federal, assim como Filipe Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência e integrante do chamado “gabinete de ódio” do governo Bolsonaro. A operação também mira o ex-presidente e ex-ministros do governo.

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Acusado de envolvimento na Abin paralela disse ter "linha direta"com Jair Bolsonaro
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General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional GSI do governo Bolsonaro, também foi alvo da PF por suposto plano de golpe de Estado
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Filipe Martins, ex-assessor especial de Jair Bolsonaro, foi preso no âmbito da operação Tempus Veritatis

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General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional GSI do governo Bolsonaro, também foi alvo da PF por suposto plano de golpe de Estado

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Autorizada pelo STF, a Operação Tempus Veritatis apura uma suposta organização criminosa que atuou na tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito para obter vantagem de natureza política com a manutenção de Bolsonaro no poder, antes e após a eleição presidencial.

Em agosto do ano passado, o hacker Walter Delgatti disse à CPMI do 8 de Janeiro que se reuniu com Bolsonaro e auxiliares, como Câmara, no Palácio da Alvorada antes da eleição de 2022. Segundo Delgatti, o coronel Marcelo Câmara o levou ao Ministério da Defesa a pedido de Bolsonaro. Delgatti também disse que Bolsonaro lhe ofereceu um indulto para invadir urnas eletrônicas e assumir um suposto grampo telefônico do ministro Alexandre de Moraes.

“Marcelo Câmara participou da trama, protagonizada pela deputada federal Carla Zambelli e por Walter Delgatti Neto, que pretendia apontar supostas fraudes no processo de votação eletrônica e descredibilizar a Justiça Eleitoral. Aderiu às condutas criminosas de Bolsonaro e seu entorno, colaborando decisivamente para o 8 de janeiro”, afirmou o relatório final da CPMI.

O colegiado pediu o indiciamento de Câmara pelos crimes de associação criminosa, abolição violenta do Estado, e golpe de Estado. A operação da PF investiga os dois últimos crimes na operação desta quinta-feira (8/2).

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