CPI cobrará Ernesto e diplomata por lives negacionistas do Itamaraty
CPI quer que Ernesto Araújo e diplomata Roberto Goidanich sejam responsabilizados pela organização das lives que espalharam conteúdos falsos
atualizado
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A CPI da Pandemia quer que Ernesto Araújo e o diplomata Roberto Goidanich, que presidiu a Fundação Alexandre de Gusmão, o braço de estudos do Itamaraty, sejam responsabilizados pela organização de lives que espalharam conteúdo falso sobre o coronavírus e dificultaram o combate à pandemia.
Goidanich presidiu a Fundação durante toda a gestão de Ernesto Araújo, quando organizou lives com todo o tipo de bolsonarista, desde ativistas, como Alexandre Garcia e Alan dos Santos, até teóricos da conspiração e youtubers, como Filipe Martins — que, além de influenciador, até hoje assessora Bolsonaro no Planalto.
A CPI prepara ofício ao Itamaraty, para que o ministério informe os custos das lives. A ideia é constar do relatório final que o valor seja cobrado dos dois diplomatas.