CPI avalia que PF não se esforçou para fazer relatório sobre gabinete do ódio
Relatório repetia uma série de informações já de conhecimento público
atualizado
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A CPI considera que a Polícia Federal não se esforçou para fazer um relatório consistente a partir das informações obtidas por meio de quebras de sigilo dos integrantes do gabinete do ódio.
O relatório colocado à disposição dos senadores citava a necessidade de tempo para analisar os dados, e repetia uma série de informações já de conhecimento público, disponíveis em fontes abertas, como a imprensa.
Na visão dos senadores, a PF teria que ter alocado a mão de obra que fosse necessária para analisar os dados, o que requer uma expertise que os consultores do Senado não tem.
A relação da PF com a CPI foi conflituosa desde o começo.
Em julho, a PF designou um delegado sem experiência em investigações criminais para auxiliar os trabalhos da comissão.
Em agosto, a Polícia Federal abriu um inquérito para apurar o vazamento de informações da CPI, e recuou após pressão de Toffoli.