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Cortes na geração de eólicas custarão ao menos R$ 129 mi ao consumidor

Cortes na geração de usinas eólicas são determinados para estabilizar sistema elétrico; ONS ligou eólicas e solares ao apagão em 2023

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1 de 1 Foto colorida de placas de energia solar e estações de energia eólica - Metrópoles - Foto: Zhongguo/GettyImages

Os consumidores brasileiros poderão pagar ao menos R$ 129 milhões extras nas contas de luz para ressarcir usinas eólicas por cortes de geração ordenados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). A estimativa foi feita no fim do ano passado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) em um processo sobre o caso que tramita na Justiça Federal.

Esses cortes, feitos entre outubro de 2021 e outubro de 2023, buscam estabilizar o sistema e são determinados pelo ONS quando o sistema está perto de colapsar, por exemplo. No ano passado, o órgão apontou que o apagão de agosto que atingiu 26 das 27 unidades da federação teve como principal causa uma falha em equipamentos de usinas eólicas e solares.

Em novembro, a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeolica) e a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) obtiveram na Justiça Federal uma decisão que prevê a compensação pelos cortes de geração determinados pelo ONS. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) ainda vai apresentar dados para o cálculo do ressarcimento.

Uma parte do setor elétrico avalia que o repasse desses prejuízos aos consumidores, por meio das contas de luz, ficará mais frequente. O ONS afirmou que, desde o apagão do ano passado, tem operado em condições “mais conservadoras”.

A produção de energia eólica e solar depende diretamente da incidência de ventos e da radiação solar, fatores com alta margem de variação, em um cenário diferente ao da geração hidrelétrica, por exemplo.

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