O coronel Ricardo Mello, presidente da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), empresa estatal federal, participou de um protesto de teor golpista na última quarta-feira (2/11). Os extremistas em frente ao Comando Militar do Sudeste pediram uma intervenção militar, o que é ilegal.

“Ou ficar à pátria livre ou morrer pelo Brasil”, escreveu Mello nas redes sociais. Perto do coronel, bolsonaristas seguravam uma faixa “intervenção federal”. O grupo estava revoltado com a derrota de Jair Bolsonaro para Lula. Em outros pontos do país, dezenas de rodovias foram bloqueadas ilegalmente por extremistas.

No ano passado, o coronel forçou a demissão de um funcionário com prisão. “Assina sua demissão ou vai sair daqui preso, algemado, vamos chamar a imprensa”, disse coronel, segundo servidor. O Ministério Público do Trabalho abriu uma investigação sobre o caso.