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Coronel acusado de pressionar servidor por Covaxin submerge

Pressão indevida ocorreu em março, diz funcionário

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Ministério da Saúde com operários limpando letreiro
1 de 1 Ministério da Saúde com operários limpando letreiro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O coronel Marcelo Bento Pires, ex-assessor do Ministério da Saúde acusado de pressionar indevidamente um funcionário na contratação da vacina Covaxin, submergiu. O servidor da pasta Luis Ricardo Miranda acusou Pires de pressioná-lo por mensagens e telefonemas.

Pires está incomunicável. Procurada pela coluna, uma familiar próxima do militar afirmou apenas que Marcelo estava viajando, e em seguida cortou a conversa.

Nessa quinta-feira (24/6), o deputado Luis Miranda, do DEM do Distrito Federal, relatou em entrevista o que ouviu de seu irmão, servidor da Saúde, em relação às investidas do coronel Pires em 19 de março, véspera de uma reunião dos irmãos com Jair Bolsonaro.

“Meu irmão falou: ‘Eu não vou ligar para empresário, não vou fazer esse negócio. Chegou no nível máximo. Além de o cara me acelerar, quer que eu me envolva com empresário. Não sei se mandaram entrar em contato com empresário para poder fazer algum tipo de jogatina, não sei o que esses caras querem, mas não vou chamar”, declarou o parlamentar.

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