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Conselheiros querem um Gustavo Bebianno para a campanha de Sergio Moro

Aliados de Sergio Moro têm incentivado o advogado Luís Felipe Cunha a assumir papel semelhante ao que Bebianno teve na eleição de Bolsonaro

atualizado

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O pré-candidato a presidência da República Sergio Moro (Podemos), participa de filiação de membros do MBL (Movimento Brasil Livre) no Hotel Renaissance, região central de São Paulo, nesta noite de quarta-feira, 26. Foto: Fábio Vieira/Metrópoles
1 de 1 O pré-candidato a presidência da República Sergio Moro (Podemos), participa de filiação de membros do MBL (Movimento Brasil Livre) no Hotel Renaissance, região central de São Paulo, nesta noite de quarta-feira, 26. Foto: Fábio Vieira/Metrópoles - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Um grupo de conselheiros de Sergio Moro procurou o advogado Luís Felipe Cunha, coordenador da pré-campanha do ex-juiz, para incentivá-lo a assumir uma função semelhante à que Gustavo Bebianno exerceu na eleição de Jair Bolsonaro.

Cunha tem sido a pessoa de maior contato com Moro nessa pré-campanha. Os conselheiros do ex-juiz acreditam que seria importante o advogado atuar como o “homem forte” do projeto presidencial para tornar Moro menos acessível ao universo político.

Também advogado, Bebianno ganhou a confiança de Bolsonaro na campanha de 2018 e serviu como um anteparo para o então candidato. Políticos, empresários e outras lideranças que queriam se aproximar de Bolsonaro tinham necessariamente que passar pelo crivo de Bebianno.

O protagonismo na campanha despertou ciúmes nos filhos de Bolsonaro. Uma vez no governo, Bebianno perdeu o apoio do presidente e deixou a Secretaria-Geral da Presidência menos de dois meses após a posse. Ele morreu em março de 2020, vítima de um ataque cardíaco.

Na pré-campanha de Moro, conselheiros entendem que a presidente do Podemos, Renata Abreu, transformou o ex-juiz num político muito acessível e que é necessário ter alguém que responda por ele.

Uma das insatisfações está relacionada à gestão de crise no episódio da Alvarez & Marsal. Para os conselheiros, o ex-juiz foi submetido a um desgaste excessivo com a ação do Tribunal de Contas da União (TCU). Documentos mostram que a consultoria que empregou o pré-candidato recebeu 78% de seus honorários de empresas que foram alvo da Lava Jato, operação que Moro comandava quando era juiz.

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