Como será o desenho do novo Ministério da Gestão
Ministério da Gestão, criado a partir do Ministério da Economia, será chefiado pela economista Esther Dweck
atualizado
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O Ministério da Gestão, nova pasta criada a partir do Ministério da Economia, terá sete secretarias e cuidará da reforma administrativa do governo Lula. Chefiado pela economista Esther Dweck, o ministério também será responsável pelos reajustes das carreiras federais.
A reforma administrativa será planejada na Secretaria Extraordinária para a Transformação do Estado. Jair Bolsonaro havia enviado ao Congresso uma proposta de reforma administrativa que tentava acabar com a estabilidade no serviço público. O projeto emperrou.
Todos os cargos de confiança do governo federal serão geridos pela Secretaria de Gestão e Inovação. O ministério também administrará os imóveis da União, por meio da Secretaria de Gestão do Patrimônio da União. A Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais cuidará da representação do governo federal nos conselhos das estatais. No primeiro dia de governo, Lula mandou revogar processos de privatização de oito empresas estatais.
A Secretaria de Governo Digital, por seu turno, trabalhará na digitalização de processos do governo. O site Gov.br faz parte da força-tarefa. A negociação de reajustes com o serviço público federal acontecerá na Secretaria de Gestão de Pessoas.
Todos os outros ministérios que foram desmembrados da Economia (Indústria e Comércio, Fazenda e Planejamento) terão a parte administrativa gerida pela Secretaria de Gestão Corporativa.
A pasta de Esther Dweck cuidará ainda da Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência (Dataprev), da Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e da Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo (Funpresp-Exe).