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Como funcionava o esquema de rachadinha no gabinete de Carlos

O Ministério Público denunciou sete assessores de Carlos Bolsonaro, mas a investigação contra o vereador foi arquivada

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
PF Carlos Bolsonaro
1 de 1 PF Carlos Bolsonaro - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Ministério Público do Rio de Janeiro detalhou, em denúncia contra sete assessores de Carlos Bolsonaro no último dia 5, como acontecia o esquema de rachadinha no gabinete do vereador na Câmara Municipal do Rio. O chefe de gabinete de Carlos, Jorge Luiz Fernandes, é apontado como o cabeça do esquema.

Foram denunciados Juciara da Conceição Raimundo Cunha, Regina Célia Sobral Fernandes, Andrea Cristina da Cruz Martins, Jorge Luiz Fernandes, Thiago Medeiros da Silva, José Francisco dos Santos e Alexander Florindo Baptista Júnior. A investigação contra Carlos foi arquivada.

Nomeado em 2001 e chefe do gabinete de Carlos até os dias de hoje, Jorge Luiz Fernandes “se associou”, segundo a denúncia do MP do Rio, com os outros seis denunciados para o recebimento de valores em troca de suas nomeações.

“Usando de sua forte influência, o denunciado Jorge, depois de acordado com os demais denunciados Juciara, Alexander, Thiago, José, Andrea e Regina, conseguiu a nomeação dos mesmos e uma troca de vantagens financeiras, na qual estes passavam a lhe repassar parte dos valores que recebiam”, disse a denúncia.

Segundo o laudo do Laboratório de Tecnologia de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro do MP do Rio, Jorge Luiz Fernandes recebeu R$ 2 milhões de contas de servidores do gabinete de Carlos. Além disso, o documento aponta que o chefe de gabinete de Carlos também fez 858 saques com valores superiores a R$ 500 entre 2005 e 2021.

A denúncia aponta que desde que foram nomeados, os assessores passaram quase seus salários completos para Jorge Luiz Fernandes. O MP do Rio alegou à Justiça que “não se demonstrou qualquer circulação de valores” para as contas ou pagamentos de Carlos Bolsonaro”.

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