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Como foi o suposto assédio sofrido por nadadora expulsa das Olimpíadas

Ana Carolina Vieira alegou ter sido vítima de assédio por dirigente da CBDA, mas caso foi arquivado por falta de provas

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Ana Carolina Vieira
1 de 1 Ana Carolina Vieira - Foto: Reprodução/Redes sociais

O suposto caso de assédio que a nadadora Ana Carolina Vieira alegou ter denunciado ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) aconteceu em 2021, durante os Jogos Pan-Americanos Júnior, na Colômbia. No último domingo (28/7), a atleta foi expulsa por indisciplina das Olimpíadas de Paris e acusou o COB de não ter tomado providências sobre denúncia de assédio feita por ela anteriormente.

A coluna apurou que, na ocasião, a nadadora discutiu com a comissão técnica da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) e depois disse ao COB que foi vítima de assédio por parte de um dirigente.

Conforme informou a jornalista Mônica Bergamo, o caso foi investigado pelo compliance do COB, mas acabou arquivado por falta de provas e colaboração da própria atleta, que não deu depoimentos ou apresentou testemunhas.

Pessoas próximas à nadadora contaram que o dirigente envolvido na discussão em Cali e acusado por ela de assédio também participou da decisão de cortá-la da competição. Por isso, o caso voltou a ganhar importância para a atleta.

Ana Carolina foi retirada da delegação brasileira das Olimpíadas de 2024 no último domingo, após sair da Vila Olímpica sem autorização, junto com seu namorado, o nadador Gabriel Santos. Ele recebeu uma advertência, mas ela foi cortada dos jogos porque também discutiu com a comissão técnica. Nas redes sociais, Vieira alegou que já havia feito denúncia de assédio anteriormente ao COB e “nada foi resolvido”.

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“Ela [a funcionária] me mandou entrar em contato com os canais do COB, mas como vou falar com o COB, sendo que já fiz uma denúncia de assédio dentro da seleção e nada foi resolvido?”, afirmou, sem detalhar o caso.

Procurada, a Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) informou que em nenhum momento “recebeu denúncias que envolvam qualquer pessoa do seu quadro de funcionários”. E que “a entidade, que preza pela transparência e pelas boas práticas, estará disponível para esclarecimentos ao COB caso assim seja necessário”.

O COB afirmou “que não existem denúncias pendentes referentes a atletas ou membros do corpo técnico da natação vinculados à CBDA”.

A atleta também foi procurada, mas não está atendendo aos pedidos de entrevista. Nesta terça-feira (30/7), ela teve reunião com o seu clube, o Pinheiros. Ambas as partes estão deliberando sobre as medidas que serão tomadas. Ana Carolina já informou que acionará seus advogados para dar continuidade ao caso.

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