Como as eleições de SP, MG e RJ afetam Lula e Bolsonaro; análise
Incerteza sobre desempenho de candidatos aos governos de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro pode arriscar as campanhas presdenciais
atualizado
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As eleições para os governos estaduais de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro trazem desafios interessantes para as estratégias de Lula e de Bolsonaro no primeiro e no segundo turno. Os dois têm candidatos nos três maiores colégios eleitorais do país, mas a incerteza sobre a performance desses nomes pode pôr em risco a campanha de ambos.
Lula tem nomes competitivos nos três pleitos: Fernando Haddad (PT), Alexandre Kalil (PSD) e Marcelo Freixo (PSB), ainda que Kalil esteja com dificuldade para crescer e tirar o favoritismo de Zema. O maior risco para o ex-presidente é exatamente se Zema vencer no primeiro turno, tirando dele seu palanque no estado.
Já Bolsonaro tem um candidato fraco em Minas Gerais, o senador Carlos Viana (PL), que não decola nas pesquisas. Um forte no Rio de Janeiro, Cláudio Castro, que, no entanto, não se esforça para defender o presidente. E um que disputa o segundo lugar em São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Se, em Minas e em São Paulo, seus nomes não avançarem na disputa, o presidente não terá um governador com quem fazer campanha no segundo turno.
Neste Diagnóstico, quadro de análises em vídeo da coluna, detalho os três cenários e os relaciono com as campanhas nacionais.
Assista ao vídeo: