Como a Raízen fez de Campinas um laboratório para levar o OXXO a SP
A rede de mercados OXXO completa um ano no Brasil sob a operação do Grupo Nós, joint venture entre a produtora de etanol Raízen e a Femsa
atualizado
Compartilhar notícia
A cidade de Campinas, no interior de São Paulo, foi um laboratório para a rede de mercados OXXO avaliar como deveria se estabelecer na capital paulista. O OXXO, de origem mexicana, é gerido no Brasil pelo Grupo Nós, uma joint venture entre a produtora de etanol Raízen, licenciada da marca Shell, e a multinacional Femsa Comercio.
A inauguração da primeira loja do OXXO em Campinas completa um ano neste mês. Segundo David Pestana, diretor de expansão do Grupo Nós, a cidade de 1,2 milhão de habitantes foi escolhida como ponto de partida por apresentar características de urbanização e de hábitos de consumo importantes para o segmento dos mercados de proximidade.
“Campinas tem áreas mais verticais e mais horizontais, nobres e populares, com grandes condomínios no entorno e bairros universitários. Isso permitiu que testássemos a proposta de valor do mercado de proximidade em diferentes condições”, afirmou Pestana.
Mercados de proximidade ganharam força no Brasil por conta da pandemia de Covid-19. Estimativas apontam que existem 20.000 unidades desse segmento no país. Hoje, o OXXO conta com 30 lojas em Campinas e outras 25 na cidade de São Paulo. Segundo Pestana, o faturamento neste primeiro ano de operação foi 30% acima do esperado.
Para 2022, Pestana afirma que testará “a proposta de valor em condições mais desafiadoras, como, por exemplo, em São Paulo, para então acelerar a expansão” em nível nacional. A empresa não diz qual é a projeção de inaugurações para o próximo ano.