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Comissão de Ética da Saúde cobrou “Capitã Cloroquina” por dizer na CPI que integrava comissão

Em e-mail a secretária do ministério, colegiado contestou declaração

atualizado

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Fotografia colorida de Mayra Pinheiro_CPI da Covid
1 de 1 Fotografia colorida de Mayra Pinheiro_CPI da Covid - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Comissão de Ética do Ministério da Saúde cobrou Mayra Pinheiro, secretária da pasta conhecida como “Capitã Cloroquina”, por ter dito à CPI da Pandemia que integrava o colegiado. A informação consta de e-mails de Pinheiro enviados em sigilo à CPI e obtido pela coluna.

Em 25 de maio, quando prestou depoimento aos senadores, a secretária havia dito que era “titular da Comissão de Ética do Ministério da Saúde”. A declaração foi dada no início da sessão, enquanto a secretária se apresentava aos parlamentares e citava seu currículo.

Dois dias depois, Pinheiro recebeu um e-mail da Comissão de Ética contestando a informação. “Solicitamos informar a qual ‘Comissão de Ética do Ministério da Saúde’ Vossa Senhoria se referiu”, disse a mensagem, acrescentando: “Recomendamos que a senhora solicite a retificação da informação apresentada”.

Procurada por meio da assessoria de imprensa do Ministério da Saúde, Mayra não informou se respondeu à contestação da Comissão de Ética, tampouco comentou o caso.

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