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Com Lula presidente, ministros do STF devem abandonar pacto de não agressão

Ministros do STF fizeram pacto de não agressão desde a eleição de Jair Bolsonaro,

atualizado

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Nelson Jr./SCO/STF
Ministros do STF durante julgamento
1 de 1 Ministros do STF durante julgamento - Foto: Nelson Jr./SCO/STF

Está com prazo para acabar o pacto de não agressão feito por ministros do STF desde a eleição de Jair Bolsonaro, quando o tribunal passou a ser alvo de ataques do presidente. Segundo ministros do tribunal, é natural que, sem a perspectiva de Lula liderar uma empreitada contra o tribunal, voltem a ser expressadas publicamente ao menos algumas das discordâncias internas.

Diversas desavenças, algumas antigas, se diluíram nesse período. Gilmar Mendes e Luís Roberto Barroso, por exemplo, que viviam em pé de guerra, passaram a dialogar.

De 2019 para cá, houve episódios de forte discordância, como em 2021, quando Lula recuperou os direitos políticos. Naquele momento, houve uma divisão significativa, primeiro pela decisão de Edson Fachin de votar pela incompetência de Curitiba para julgar o ex-presidente, e depois pela ação de Gilmar Mendes no habeas corpus em que Lula pedia que Sergio Moro fosse declarado suspeito para julgá-lo.

O mais perto que se chegou de uma briga pública foi a troca de farpas entre Gilmar e Kassio Nunes Marques, quando este votou contra a suspeição

Entretanto, nenhum ministro espera que, ao menos no começo, haja estridência nas discordâncias.

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