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Coalizão feminista que criticou Cíntia Chagas faz carta em seu apoio

Cíntia Chagas obteve medida protetiva contra o deputado estadual Lucas Bove, do PL de São Paulo, por violência doméstica

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Na imagem em preto e branco, mulher olha de lado para a câmera - Metrópoles
1 de 1 Na imagem em preto e branco, mulher olha de lado para a câmera - Metrópoles - Foto: Reprodução/ Instagram

A Coalizão Nacional de Mulheres divulgou nesta quinta-feira (10/10) uma carta em apoio à influenciadora digital Cíntia Chagas, que obteve uma medida protetiva judicial contra o deputado estadual Lucas Bove, do PL de São Paulo, por suposta violência doméstica. No início do ano, a entidade feminista havia criticado Chagas por ter defendido que a mulher precisa “se submeter” aos homens.

“Cíntia, conhecemos bem o fenômeno da violência contra a mulher e o quão devastador ele é em relação à carreira e à vida pessoal das mulheres. […] Quando afirmamos que as mulheres não devem ser submissas aos homens, estávamos nos referindo a isso: não se submeter à injustiça, à indignidade, ao desrespeito. […] Nós respeitamos os homens e eles devem-nos igual respeito. Feminismo é a luta por essa igualdade, uma igualdade de direitos e obrigações”, afirmou a entidade, composta majoritariamente por advogadas.

Em 4 de setembro, Cíntia Chagas registrou um boletim de ocorrência contra Lucas Bove, seu ex-marido, por “violência doméstica, violência psicológica, ameaça, injúria e perseguição”. O caso é investigado pela Polícia Civil de São Paulo. Segundo a influenciadora, Bove arremessou uma faca contra sua perna e apertou partes de seu corpo até causar lesões, além de ter xingado de “puta, piranha e vagabunda”.

Em março, Chagas foi convidada para a Conferência Nacional da Mulher Advogada, o que gerou a reação de uma série de entidades ligadas ao tema de defesa das mulheres. Para o grupo, Chagas criticava “princípios constitucionais”.

Naquela época, a influenciadora havia dito em um podcast que a mulher precisa “se submeter” aos homens e “se colocar no papel dela”. “O horário da casa deve girar em torno dele, não da sua vida”, afirmou Cíntia Chagas.

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