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CNU: a 4 dias da prova, possível greve é ameaça

Servidores do Inep votarão se entram em greve; provas do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), daqui a quatro dias, podem ser afetadas

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A quatro dias do Concurso Público Nacional Unificado (CNU), servidores do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) votarão nesta quarta-feira (14/8) uma possível greve, o que pode afetar diretamente as provas. Na terça-feira (13/8), uma reunião entre os funcionários e o Ministério da Gestão manteve o impasse na negociação salarial.

A mobilização é feita conjuntamente pelos servidores do Inep e do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). No mês passado, as carreiras rejeitaram a proposta do governo Lula de reajustes de 9% em 2025 e de 3,5% em 2026.

Como mostrou a coluna, três servidores que participam das negociações com o governo afirmaram em reserva que o CNU pode ser afetado. Cerca de 30 funcionários do Inep trabalham diretamente no concurso. Uma parte está com passagens compradas para monitorar a prova em várias regiões do país. Num cenário de greve, essas viagens não aconteceriam.

No próximo domingo (18/8), cerca de 2,1 milhões de candidatos farão as provas do CNU em 228 cidades, em todas as unidades da federação. Serão disputadas 6,6 mil vagas em 21 órgãos públicos.

O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), marcados para novembro, também podem ter o cronograma atrasado por causa da mobilização, caso não haja um acordo salarial.

Com um orçamento anual de R$ 100 bilhões, o FNDE seria mais um dos impactados por uma possível greve. Nesse caso, um dos reflexos seria o repasse de dinheiro para escolas em todo o país, inclusive verbas emergenciais para o Rio Grande do Sul, que se recupera do desastre climático de abril.

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